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Durante o período da Peste Negra, sabendo que não havia tratamento eficiente para os doentes, os médicos qualificados se exilavam no campo e médicos voluntários visitavam as casas para notificar quem estava infectado. Para se proteger da praga estes médicos usavam uma roupa peculiar que consistia em um chapéu de abas largas que servia para identificá-los como médicos e como blindagem contra fluidos infecciosos; uma primitiva máscara em forma de bico de ave preenchida com ervas aromáticas e especiarias para encobrir o cheiro de carne em putrefação, saliva e o "ar impuro" que carregava a doença; óculos com lentes vermelhas que contribuíam para a aparência demoníaca do médico e o protegia de fluidos; uma longa capa preta que se estendia da cabeça até os pés afim de minimizar a chance de contágio pela pele; calças de couro e um cajado de madeira usado para afastar os infectados e para mantê-los a uma distância segura. A perturbadora imagem desses médicos era a imagem da própria morte, atualmente acredita-se que eles foram em parte responsáveis pela propagação da doença por conta de suas visitas e contato com diversas pessoas infectadas e saudáveis. Inspirado em gravuras de Paul Fürst em 1656.
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